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Mariana Castro | Mães que amamos

Há quatro anos atrás, Mariana estava grávida do Joaquim. Paparicada pela mãe, pelo marido e pelas amigas, não tinha ideia do que estava por vir. A maternidade é sempre um grande mistério. Quando Joaquim nasceu, ela percebeu algo estranho: ainda não se sentia mãe. Essa conexão só aconteceu alguns dias depois, numa crise de choro do filho que durou várias horas: “ele chorava, chorava. Todos ficaram apavorados e eu ainda mais. Foi quando eu pensei: gente, o problema é comigo. Eu sou a mãe dele. Finalmente. Nasceu!”

 E ela aprendeu mesmo. Um ano depois estava grávida novamente. Dessa vez se informou sobre parto normal, fez todas as etapas do pré-natal e se sentiu totalmente preparada para ser mãe mais uma vez. O que Mariana não contava é que se tornaria mãe solteira. Do dia pra noite, Mariana percebeu que teria que cuidar dos filhos sozinha.

 Mariana viveu uma realidade que, infelizmente, não é rara no Brasil. Mesmo assim, ela é grata pelos dois filhos: “sempre me senti sozinha, mas nunca quis ter filhos. Foi quando tive o Joaquim e, depois, a Letícia, que finalmente me senti completa na vida.”

 Mariana gosta de levar os filhos para brincar no parque próximo à sua casa. E no dia do seu aniversário foram eles que fizeram a festa. Prepararam bolo, pão de queijo e tudo mais. Com a areia do parquinho e muita imaginação, passaram a manhã de domingo presenteando a mãe. Ela garante que eles são sempre unidos (às vezes até demais) e o que mais gostam de fazer é brincar de cuidar da casa com ela. Mesmo sem um pai presente, ninguém duvida que aqui existe uma família. Uma família completa.